sábado, 27 de setembro de 2014

Segredinho


Pois é! Pouca gente sabe disto, mas eu muitas vezes, quando chego trabalho, já dei um...

MERGULHO NO MAR!

E nadei uma boa meia-hora pelo menos :)

É uma terapia...

Às 8h30 já entreguei as encomendas todas: besnicos nas respectivas escolas e marido no trabalho. E lá vou eu...8h45 já estou a tocar com o dedinho do pé na água que está quentinha por enquanto (24 graus)...9h15 ou o mais tardar 9h30 saiu e 10h apresento-me ao trabalho. Depois saio mais tarde para compensar!

Eu nem sempre consigo fazer isto porque às vezes tenho reuniões logo de manhã e tenho que estar apresentável - o que não é compatível com um mergulho no mar. Mas quando consigo o dia corre-me que é uma beleza!

Claro que chegando ali a Novembro, começa-me a faltar a coragem para continuar...hehe

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Conversas do besnico e da avó

Ontem ao vir da escola:

- Avó, é melhor teres cuidado comigo que eu hoje acho que estou asneirão!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Da maternidade e do trabalho

Lendo este post, lembrei-me do que me aconteceu há uns anos, numa entrevista de trabalho para um grupo aparentemente sólido, dos maiores da R.A.M, que ironicamente hoje em dia está reduzido a meia dúzia de lojas e um processo de insolvência.
A entrevista era para uma excelente posição no grupo, eu concorri embora tivesse emprego - mas na altura queria mudar de vida e achei que era uma boa oportunidade.
Depois de várias entrevistas, ficamos 4: eu e mais 3 moços. Entrevista final com a futura chefe - ainda por cima uma senhora. Tudo a correr bem: por uma coincidência espantosa eu tinha trabalhado em Braga com um dos principais parceiros profissionais dela e por isso ela tinha as melhores referências minhas. Ela estava visivelmente entusiasmada com a ideia de me ter ao serviço dela.
E depois veio a pergunta: pretende ter filhos? "Sim!" - respondi eu impulsiva e, confesso, inocente.
Todo o ambiente se transformou, a expressão mudou, o tom de voz foi outro e a entrevista praticamente acabou ali. Fiquei perplexa com aquilo.

Na altura tinha 33 anos, julgo. Vejo agora que ela talvez julgou que com 33 anos casada e sem filhos seria porque não os queria ter de todo. Não sei!

Não sei se ficava com o lugar, porque os meus colegas de entrevista eram umas "feras" da profissão e penso que aquilo ia ser renhido para escolher. Mas de uma coisa tenho a certeza: a minha pretensão de ser mãe lixou-me as hipóteses à partida.

Mas há males que vêm por bem. Se lá tivesse ficado não tinha acompanhado tanto a primeira infância do meu filho mais velho e agora estava provavelmente desempregada...

Que bem se porta o meu rico filho!



A aproximar-se o quinto aniversário do menino e feito o pedido do que gostaria de ganhar nos anos, constatou-se que é coisa que não há cá na ilha e mandando buscar os portes ultrapassam o valor do brinquedo em si. Vai daí, tenho uma pessoa amiga que por acaso chega hoje cá e tudo e já me comprou o brinquedo e há de trazê-lo na mala.
Ora crianço ao princípio conformou-se que não ia ter o desejado brinquedo, mas ultimamente apanhou umas conversas aqui e outras ali ("parem de falar em inglês se faz favor!") e anda desconfiado que sempre vai ter o que quer.
Perante tal desconfiança, tem andado a se comportar maravilhosamente que eu até dou por mim a pensar mas quem és tu e o que fizeste ao meu traquinas?.

Mas no fim de semana então foi demais. Logo de manhã correu para a nossa cama e diz:

- Mamã, mamã! Hoje portei-me bem a dormir, não foi?!

 O que será para ele portar-se mal a dormir? Ressonar? Fugir para a nossa cama? Ahahaha! Ainda nos rimos muito com esta :)

Da mania de modificar as ementas dos restaurantes

E aquele pessoal que vai ao restaurante e pede atum com milho cozido mas em vez de milho cozido, milho frito e em vez de verduras, salada e já agora se não for incómodo, em vez do atum, espada.

Não conhecem ninguém assim? Então apresento-vos a minha família! Eu adoro-os e assim verão, se passarem por aqui vezes suficientes, que andamos sempre pregados uns nos outros.

Acontece que sempre que vamos a um restaurante é isto. Eu acho que começou num e agora todos fazem. Claro que o exemplo que dei acima pode estar um pouco exagerado (mas é só um pouco mesmo), mas a verdade é que aquelas criaturas não sabem aceitar a configuração de um prato!

Eu rio-me e vou escorregando para de baixo da mesa de vergonha quando vejo que é demais, mas acho que isto agora já não tem cura!

Às minhas amorosas comentadoras

Eu não sabia que tinha isto moderado, peço desculpa se bem que vocês nem devem ter reparado que os vossos comentários não tinham sido nem lidos nem aprovados! Eu vou desactivar a moderação de comentários e então se aparecer alguém aí a insultar-me então volto a pensar nisso :)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Há dez meses a correr atrás dela!

Ainda a propósito do post anterior, a besnica ainda por cima começou a andar com 10 meses e isso sim, foi engraçado porque ela parecia tão bebé, mas andava tão bem a pestezinha! Tantas vezes as pessoas na rua ficavam a olhar para aqueles 60 e tal centímetros de gente ali tuc tuc tuc tuc a andar :)

A sorte grande e a terminação !

Os meus filhos não podiam ser mais diferentes, em tudo! Mas logo à primeira vista há uma diferença enorme no tamanho de cada um. O mais velho sempre foi XL: gorducho em bebé, era um regalo aqueles refegos, aqueles pneuzinhos, um consolo :) sempre usou roupa muito maior que a idade. Neste momento, quase a fazer cinco anos, não lhe compro nada abaixo dos oito anos e já tem até algumas peças tamanho 10 anos... Agora já não é gorducho, é até muito elegante mas é um rapaz grande.

A besnica mais nova é uma piolhinha pequenina. Este Verão, com cerca de ano e meio, usou roupa do Verão passado- quando tinha seis meses. É um espectáculo! A roupa rende com esta pequena :)

Resultado da conversa: quem vê besnico mais velho dá-lhe mais idade. Depois, ele fala e age conforme a sua idade e há quem pense que é um menino mais velho mas - coitadito! - atrasadito...

A mana é o oposto: uma meia leca tão miudinha que me perguntam oh, quantos mesinhos tem? E eu: sei lá, faz dois anos em Janeiro porque nunca sei as contas dos meses, e as pessoas oh mas é tão esperta, mas já faz isto e já faz aquilo? Tão pequenina? E afinal não é nada de especial para a idade que ela tem, só que de facto parece ainda um bebé...

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sobre os TPC´s


A propósito deste post da AvoGI, deixei o seguinte comentário:

"Eu e os meus irmãos frequentamos o Externato Nun'Alvares, o qual nos deixou muitas saudades. Lá o sistema era o seguinte: aulas até às 16h30 e depois, opcionalmente, havia o que chamávamos de "estudo". Se os pais assim o quisessem, os filhos ficavam depois das 16h30 numa sala onde estava uma professora e lá fazíamos os trabalhos de casa. Depois de terminados íamos brincar no recreio. A professora dava um apoio sempre que necessário. Com esse sistema, eu e os meus irmãos ganhamos o hábito de não depender de ajuda para os TPC's (lembro-me de pensar sempre que aquilo era suposto EU saber fazer) e também de fazer os TPC's logo que saísse da escola para ficar livre. Os TPC's sempre foram pequenos exercícios sobre aquilo que tínhamos estudado durante o horário escolar e nunca me lembro de ficar cansada de os fazer. Era uma consolidação da matéria dada, um controle para saber se estávamos a acompanhar...Mais tarde lembro-me de apanhar professores que já abusavam um pouco dos TPC's, fosse pelos programas impossíveis de cumprir ou então com a intenção de nos desafiar. Isto tudo para dizer que concordo consigo: devem haver TPC's, com peso e medida. Como pais devemos supervisionar se os TPC's estão feitos e se são em exagero. Se notar que os meus filhos têm dificuldade em fazê-los suponho que o melhor será falar com a professora para tentar perceber porquê. Oxalá consiga fazer isto sempre. E há outra questão: as actividades extras da criançada, que muitas vezes são o principal motivo de cansaço dos meninos! Enfim, tem que haver peso e medida em tudo, mas primeiro está a escola - a nossa formação básica. "

Nem me tinha dado conta de como ficou tão grande o comentário que se quer pequeno...! Pobre AvoGi, a dar tempo de antena a esta falastrona :)

Mas lembrei-me de outra coisa engraçada, que isto é assim mesmo: todos os sistemas têm falhas. 
Houve uma ocasião em que não houve "estudo", não sei se por doença da professora que nos acompanhava, se por motivo de obras na escola, enfim, sei que às 16h30 em vez do estudo íamos para casa da minha avó, onde o sistema seria o mesmo: fazer os trabalhos, depois brincar.
Ora calhou que eu andasse a aprender as contas de dividir. Também calhou de eu não atremar aquilo como deve de ser. Chegou a hora do TPC e eu fingi que fiz e a minha avó, presa aos seus afazeres, não deu conta. Já não sei como, na escola, safei-me também. Estava radiante! Pensei: vou passar a minha vida toda sem fazer contas de dividir, que bom! (Mal sabia eu que ia fazer contas para ganhar a vida...)

Claro que fui apanhada uns dias depois...pela minha avó. Que ainda por cima era professora primária!
Não me ralhou muito. Ensinou-me com muita paciência as tais contas de dividir - ensinou-me um método que ainda hoje utilizo. Percebi, pela primeira vez, o conceito de enganar-se a si próprio e que não compensa... lembro-me também de passar a olhar para ela como uma aliada :)

Os meus pais e a professora nunca souberam.

Saudades da minha avó :)
Uá mãe cui nervos! É assim a minha vida. Um marido meio desmiolado, um filho de 4 anos e uma filha de ano e meio. Um trabalho completamente absorvente e de muita responsabilidade. E uma casa para cuidar e organizar (a par com o marido, mas já se sabe que isto acaba por pesar um pouco mais para o meu lado...).

Este blog será um sítio para, digamos, descarregar um pouco, pois nem sempre o marido aguenta...!
Não quero saber que ninguém leia, que mais não seja servirá para eu um dia me lembrar de como foi isto ou aquilo :)

Também não me vou preocupar muito com a escrita, desde que não dê erros ortográficos, não precisa de estar perfeito - nem eu sei escrever perfeito.

De maneiras que é isto.