Tudo acautelado, a "frota" das crianças que geralmente está estacionada na varanda da frente guardada dentro de casa, roupa retirada dos estendais, vasos presos.
Vamos lá ver o que aí vem. Com sorte passa ao lado:)
Preocupa-me a obra inacabada da Câmara na porta dos meus pais, aquelas pedras que lá ficaram ainda lhes entram pela casa dentro - não seria a primeira vez. Pelo sim pelo não, pedi aos meus irmãos para tirarem fotos daquilo, não vá haver estragos a sério.
Espero que não seja nada, uma chuva normal e pronto.
Uá mãe cui nervos!
Acordo Ortográfico? Recuso-me!
domingo, 19 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
So much to do, so little time!
Não sei para onde me vire. Sento-me, estruturo o meu tempo, surge mais uma coisa qualquer, volto a me organizar - parece que não faço outra coisa. E o trabalho assim não anda para a frente!
A minha besnica.
Descrita por mim a um colega: "carinha de anjo, bonitinha, sorriso aberto, onde chega parece que ilumina a sala, diz olá a toda a gente (literalmente), mas é uma diabreta!"
É que é mesmo um pequeno diabinho que não tem medo de nada e trepa tudo e cai e volta a trepar, são preciso 30 olhos quando ela está porque ela inventa coisas perigosas para fazer a todo o instante.
Mas é tão bonitinha a peste...quando eu digo o que a casa gasta, ninguém acredita!
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Ainda sobre a reunião da Associação de Pais
Eu ando muito feliz com a nova escola do meu filhote. Muito mesmo. A experiência anterior dele não foi boa, até foi por isso que tive a (feliz!) ideia de ele ir já para a pré-escola, mas estava com muito receio.
Em traços gerais e sem entrar em grandes pormenores, o meu filho NUNCA queria ir à escola, pedia para ir buscar o mais cedo possível e na manhã seguinte nunca queria ir. A maior felicidade dele era se ficasse doente e não pudesse ir, ou as férias. Sei que é mais ou menos normal, mas no caso dele era demais. O que me fez deixá-lo naquela escola 3 anos é que no segundo ano as coisas melhoram um pouco e porque na verdade ele não queria ir mas depois de lá estar ficava bem, brincava com os amigos e quando ia buscá-lo ele estava contente. Mas no último ano tudo piorou e foi pior que nunca. Em Janeiro deste ano cheguei a pensar tirá-lo da escola e ele ficar comigo até ao ano lectivo seguinte. Enfim, um dia conto, além de não ter muito tempo agora, ainda me custa um pouco falar nisto.
Quando ele começou nesta escola nova, até parece que desabrochou! Voltou a fazer desenhos (e lindos!) que era coisa que ele tinha deixado completamente de fazer, vai FELIZ e contente para a escola, adora a sua farda, os amigos, as professoras, o almoço, enfim. Fala da escola com muita alegria, ensina as canções que aprende... eu agora é que vejo como ele não estava bem antes :(
Adiante. Esta escola é uma escola "de meninos crescidos", tem outras regras, não há a baboseirinha do jardim de infância, e se é uma adaptação para as crianças, também é para os pais. Não há grandes informações sobre o dia que passou, apenas sabemos que está tudo bem segundo a auxiliar ou a educadora a quem perguntamos e a própria criança. Tenho sentido alguma falta de comunicação, mas não me posso verdadeiramente queixar porque não vou à escola no dia a dia, o meu marido vai pôr e a minha mãe vai buscar, logo achei que a falha fosse mais minha que deles. E também pensei que talvez fosse assim mesmo, agora são mais crescidos e não há tanto pormenor.
Mas na reunião houve algumas queixas nesse sentido, falta de avisos disto e daquilo, parece que falta pessoal também, enfim: segundo percebi nunca a pré começou o ano com tantos problemas como este ano!
E eu aqui, distraída na minha felicidade, vendo o meu filho feliz dia após dia, nem tinha na verdade reparado em nada disso!
Bom isto para dizer que claro que é preciso pôr tudo a funcionar como deve de ser e vendo bem as queixas até são legítimas, sobretudo para quem lá tem crianças mais velhas e sabe como é a pré a funcionar bem. Mas também tem de haver alguma compreensão com a escola, são problemas difíceis de resolver: as professoras também têm o direito de ficar doentes ou terem filhos e às vezes são substituições complicadas de processar - mas com boa vontade tudo se consegue.
By the way, eu, como TOC - Técnica Oficial de Contas, não tenho direito a maternidade nem doença. Na Segurança Social sim, tenho direito a isso tudo, mas não tenho dispensa nem alargamento dos prazos fiscais que devo cumprir. Nas minhas duas maternidades, cinco dias depois do parto estava a trabalhar e na segunda até do hospital tive de trabalhar. Uma situação muito cruel e que é urgente mudar. Mas não é por isso que acho que os outros não têm esses direitos - muito pelo contrário.
Em traços gerais e sem entrar em grandes pormenores, o meu filho NUNCA queria ir à escola, pedia para ir buscar o mais cedo possível e na manhã seguinte nunca queria ir. A maior felicidade dele era se ficasse doente e não pudesse ir, ou as férias. Sei que é mais ou menos normal, mas no caso dele era demais. O que me fez deixá-lo naquela escola 3 anos é que no segundo ano as coisas melhoram um pouco e porque na verdade ele não queria ir mas depois de lá estar ficava bem, brincava com os amigos e quando ia buscá-lo ele estava contente. Mas no último ano tudo piorou e foi pior que nunca. Em Janeiro deste ano cheguei a pensar tirá-lo da escola e ele ficar comigo até ao ano lectivo seguinte. Enfim, um dia conto, além de não ter muito tempo agora, ainda me custa um pouco falar nisto.
Quando ele começou nesta escola nova, até parece que desabrochou! Voltou a fazer desenhos (e lindos!) que era coisa que ele tinha deixado completamente de fazer, vai FELIZ e contente para a escola, adora a sua farda, os amigos, as professoras, o almoço, enfim. Fala da escola com muita alegria, ensina as canções que aprende... eu agora é que vejo como ele não estava bem antes :(
Adiante. Esta escola é uma escola "de meninos crescidos", tem outras regras, não há a baboseirinha do jardim de infância, e se é uma adaptação para as crianças, também é para os pais. Não há grandes informações sobre o dia que passou, apenas sabemos que está tudo bem segundo a auxiliar ou a educadora a quem perguntamos e a própria criança. Tenho sentido alguma falta de comunicação, mas não me posso verdadeiramente queixar porque não vou à escola no dia a dia, o meu marido vai pôr e a minha mãe vai buscar, logo achei que a falha fosse mais minha que deles. E também pensei que talvez fosse assim mesmo, agora são mais crescidos e não há tanto pormenor.
Mas na reunião houve algumas queixas nesse sentido, falta de avisos disto e daquilo, parece que falta pessoal também, enfim: segundo percebi nunca a pré começou o ano com tantos problemas como este ano!
E eu aqui, distraída na minha felicidade, vendo o meu filho feliz dia após dia, nem tinha na verdade reparado em nada disso!
Bom isto para dizer que claro que é preciso pôr tudo a funcionar como deve de ser e vendo bem as queixas até são legítimas, sobretudo para quem lá tem crianças mais velhas e sabe como é a pré a funcionar bem. Mas também tem de haver alguma compreensão com a escola, são problemas difíceis de resolver: as professoras também têm o direito de ficar doentes ou terem filhos e às vezes são substituições complicadas de processar - mas com boa vontade tudo se consegue.
By the way, eu, como TOC - Técnica Oficial de Contas, não tenho direito a maternidade nem doença. Na Segurança Social sim, tenho direito a isso tudo, mas não tenho dispensa nem alargamento dos prazos fiscais que devo cumprir. Nas minhas duas maternidades, cinco dias depois do parto estava a trabalhar e na segunda até do hospital tive de trabalhar. Uma situação muito cruel e que é urgente mudar. Mas não é por isso que acho que os outros não têm esses direitos - muito pelo contrário.
Reunião da Associação de Pais
Ontem foi a reunião da Associação de Pais da escola do meu besnico. Foi uma experiência, no mínimo, interessante! Primeiro, perdi o papel da convocatória, não sabia bem a hora e fui assim que pude. Não sabia, então, se estava a chegar tarde ou cedo. Vejo a porta da escola entreaberta e aquilo tudo escuro e pensei logo: "estou enganada, não é hoje. Ou então cheguei muito tarde. Ou muito cedo". Decidi procurar num placard a convocatória e lá estava o dia 15 de Outubro, às 18h, para começar às 18h30 com os presentes. Eram 18h45. Avancei na escuridão e fui, a medo, à procura do ginásio - na verdade achava que era uma questão de segundos até alguém dizer "ei! não pode estar aqui!" ou pior, algum alarme de intrusão tocar. Sim, eu tenho imaginação fértil hehe.
Bom, já estava quase a voltar para trás, quando vejo uma luzinha e realmente estava uma porta lateral aberta e de repente lá estavam: 24 pessoas, nem mais uma.
801 alunos tem aquela escola este ano e 24 pessoas aparecem à reunião da Associação de Pais. Não esperava ver tão pouca gente, ainda por cima numa escola com gente tão ilustre, não estava lá nem um para eu pedir autógrafo pá! Quer dizer, não é que não tenha ilustres na Direcção, mas são dos bons :)
Passado o desapontamento inicial percebi o desinteresse dos "ilustres": aquilo é boa gente, é gente que gosta de trabalhar e está ali para fazer exactamente o que se propôs (ao contrário dos tais ilustres nos seus trabalhos, por exemplo). Foi muito bom sentir a proximidade e a acessibilidade da Direcção da Associação de Pais, estávamos ali todos ao mesmo e gostei de me sentir parte daquilo.
No final da reunião fui ter com o meu amigo P. que faz parte da direcção e disse-lhe que podiam contar comigo se precisassem de ajuda. Para aquilo que eu souber fazer e aquilo que não souber aprendo. Não tenho muito tempo livre e o meu trabalho por vezes tem picos absurdos mas tenho boa vontade e com certeza arranjarei forma de ajudar.
A vantagem de só estarem as tais 24 pessoas é realmente a proximidade, a abertura que se pode ter e na verdade aquilo foi mais uma conversa do que uma assembleia :)
Gostei da forma de lidar com os problemas, do relacionamento da Associação de Pais com a Direcção da Escola, claro que há muito coisa a melhorar mas com tão pouca gente disponível não deve ser nada fácil.
Ah! E uma das mães que lá estava era nem mais nem menos do que a Quicas, filha da Avógi. Ainda não foi desta que me apresentei, pensei que não era o lugar ir buscar uma conversa de blogs (o meu amigo P. não sabe que eu tenho um blog, aliás ninguém sabe) e tive alguma vergonha. Mas também acho que não vão faltar outras oportunidades :)
Bom, já estava quase a voltar para trás, quando vejo uma luzinha e realmente estava uma porta lateral aberta e de repente lá estavam: 24 pessoas, nem mais uma.
801 alunos tem aquela escola este ano e 24 pessoas aparecem à reunião da Associação de Pais. Não esperava ver tão pouca gente, ainda por cima numa escola com gente tão ilustre, não estava lá nem um para eu pedir autógrafo pá! Quer dizer, não é que não tenha ilustres na Direcção, mas são dos bons :)
Passado o desapontamento inicial percebi o desinteresse dos "ilustres": aquilo é boa gente, é gente que gosta de trabalhar e está ali para fazer exactamente o que se propôs (ao contrário dos tais ilustres nos seus trabalhos, por exemplo). Foi muito bom sentir a proximidade e a acessibilidade da Direcção da Associação de Pais, estávamos ali todos ao mesmo e gostei de me sentir parte daquilo.
No final da reunião fui ter com o meu amigo P. que faz parte da direcção e disse-lhe que podiam contar comigo se precisassem de ajuda. Para aquilo que eu souber fazer e aquilo que não souber aprendo. Não tenho muito tempo livre e o meu trabalho por vezes tem picos absurdos mas tenho boa vontade e com certeza arranjarei forma de ajudar.
A vantagem de só estarem as tais 24 pessoas é realmente a proximidade, a abertura que se pode ter e na verdade aquilo foi mais uma conversa do que uma assembleia :)
Gostei da forma de lidar com os problemas, do relacionamento da Associação de Pais com a Direcção da Escola, claro que há muito coisa a melhorar mas com tão pouca gente disponível não deve ser nada fácil.
Ah! E uma das mães que lá estava era nem mais nem menos do que a Quicas, filha da Avógi. Ainda não foi desta que me apresentei, pensei que não era o lugar ir buscar uma conversa de blogs (o meu amigo P. não sabe que eu tenho um blog, aliás ninguém sabe) e tive alguma vergonha. Mas também acho que não vão faltar outras oportunidades :)
Já vesti e alimentei as crias, fui levar crias e marido às respectivas escolas e trabalho. Fui ao supermercado, voltei, arrumei as compras, separei a roupa para lavar e meti máquina a fazer, pus a casa e as camas a arejar (sim, eu detesto fazer a cama ainda quente), vesti uma t shirt comprida (aiii como eu gosto), bebi café e apresento-me agora ao trabalho, são 9h15. ADORO quando o tempo me rende assim, é tão, mas tão bom trabalhar em casa de vez em quando :)
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
E ainda dizem que a escola cansa...
Experimentem passar um dia com a minha mãe!
O meu menino não tem estado bem dos intestinos, nada de especial, mas o suficiente para não ter ido à escola nos últimos dois dias. Então ficou com a minha mãe, portanto, uma avozinha, simpática, fofinha, óculos na ponta do nariz, 68 anos, uma senhora idosa portanto.
Pois os dias foram tão bem aproveitados que eu fui buscar a pequena criatura ontem às seis da tarde (ele tinha dormido lá, serviço completo!), adormece-me no carro e só acordou hoje às 5h50!
É que aqueles dois não param! Ontem ela fez-lhe umas orelhas de gato em papel que lhe prendeu à cabeça com prisões de cabelo, unhas de gato de papel coladas com fita cola e ainda uma cauda de gato presa aos calções. E aquilo rendeu muita brincadeira...!
Eu que já estava a ver o filme fui dormir ontem às 22h e de maneiras que agora, às 7h12, parece que o nosso dia já vai a meio...
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